Nova ferrovia reduzirá custos e trará mais competitividade a MS, diz Gerson
Publicado em 21/08/2020
Editoria: Cidade
O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (Progressistas), afirmou que a ampliação da malha ferroviária operada hoje pela Ferroeste, a partir da implantação do Corredor Oeste de Exportação, vai reduzir custos e trazer maior competitividade aos produtos de Mato Grosso do Sul.
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), e o governador do Paraná, Carlos Massa Júnior, o Ratinho Júnior (PSD), assinaram esta semana acordo de cooperação técnica para trabalhar de forma articulada no projeto da nova ferrovia.
Serão 1.371 quilômetros ao todo, incluindo a construção de uma nova ferrovia entre Maracaju (MS) e Cascavel (Oeste do Paraná), a revitalização do atual trecho ferroviário operado pela Ferroeste, entre Cascavel a Guarapuava; a construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
“Hoje quase toda a nossa produção é transportada pela malha rodoviária. Com a nova ligação, esse custo vai cair muito e com isso nossos produtos terão muito mais competitividade no mercado, além de podermos importar também com um preço mais em conta. É um projeto logístico muito arrojado, que trará muitos ganhos ao nosso Estado”, resumiu Gerson Claro.
O líder do Governo destacou ainda que o modal logístico, além de facilitar o escoamento da produção sul-mato-grossense, vai gerar novos postos de trabalho.
“Teremos mais gente trabalhando desde as obras até o funcionamento de toda a engrenagem da ferrovia. Só temos a ganhar, trata-se de um projeto de sucesso para Mato Grosso do Sul”, comemorou.
Reinaldo Azambuja afirmou que também haverá uma conexão com a Malha Oeste em Maracaju, abrindo um novo canal de escoamento de soja, etanol e outros produtos até o Porto de Paranaguá.
“O governo Federal vai relicitar o trecho de Mairique [SP] a Corumbá, com um ramal de Campo Grande, Maracaju até Ponta Porã, então a gente vai ter um modal ferroviário interligando os nossos estados, com as possibilidades também de as cargas do Paraná adentrarem Mato Grosso do Sul e vice-versa”, disse.
Ele já pediu ao presidente Jair Bolsonaro urgência nas obras de revitalização da Malha Oeste, explicando que é possível acessar a Bolívia e os portos chilenos, gerando uma importante integração na América do Sul.
› FONTE: Conjuntura Online