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EUA vão enviar doses de vacinas ao Brasil nas próximas semanas, diz Casa Branca

Publicado em 17/06/2021 Editoria: Saúde


Vacina da Moderna estará entre imunizantes doados - Foto: Natalia Murillo/Marinha dos Estados Unidos

Vacina da Moderna estará entre imunizantes doados - Foto: Natalia Murillo/Marinha dos Estados Unidos

Os Estados Unidos vão enviar doses de vacinas contra a covid-19 ao Brasil nas próximas semanas, segundo afirmou o coordenador da força tarefa da Casa Branca contra a pandemia, Jeff Zients, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. Ele não especificou, no entanto, quantas das 80 milhões de doses previstas para doação serão enviadas ao País.
 
De acordo com ele, o governo norte-americano também espera "fazer mais" no segundo semestre de 2021 para combater a ameaça global do novo coronavírus, em adição ao compromisso de doar 580 milhões de doses dos imunizantes a nações de baixa renda.
 
Sem esclarecer se a administração Biden pretende aumentar as doações no período, o comentário foi feito enquanto Zients destacava os esforços dos EUA para acelerar a vacinação contra a doença em todo o mundo, "à medida que as taxas locais de infecção e mortes por covid-19 melhoram".
 
Casos e mortes
Segundo a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) americano, Rochelle Walensky, a média diária de casos de covid-19 nos EUA caiu 15,8% entre os dias 9 e 15 deste mês em relação aos sete dias anteriores, a 12.192.
 
Já as mortes recuaram 24,8% no período, a 286, enquanto as hospitalizações caíram 9,8%, a 2.027.
 
Segundo ela, os números comprovam que o programa de imunização nacional está dando resultado. De acordo com Zients, quase 2/3 dos americanos adultos já receberam ao menos uma dose das vacinas, e a média diária de óbitos por covid-19 já recuou 90% desde o início do ano, à menor taxa desde o começo da pandemia.
 
Ele alertou, porém, que algumas comunidades americanas ainda registram baixo nível de imunização, algo que o preocupa, diante da disseminação da variante delta do sars-cov-2, identificada pela primeira vez na Índia.


› FONTE: Estadão Conteúdo