O início da vacinação em massa na fronteira de Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia começou com grande procura nas duas maiores cidades: Corumbá e Ponta Porã.
A 440 km de Campo Grande, Corumbá já tem fila logo nas primeiras horas da manhã em um dos pontos de vacinação, no Estádio Arthur Marinho. No total, são seis pontos, sendo que alguns funcionam até meia-noite. Foi estabelecido um cronograma por idade e a primeira faixa etária contemplada são pessoas a partir de 30 anos.
O município que faz fronteira com a Bolívia recebeu 49.940 doses. A estimativa da prefeitura é vacinar entre 7 mil e 10 mil pessoas por dia e concluir a imunização de toda a população adulta em uma semana. No total, a ação vai mobilizar 300 pessoas, sendo 90 vacinadores.
Cronograma:
sexta-feira: a partir de 30 anos
sábado: a partir de 25 anos
domingo a partir de 18 anos
Somente drive
Estádio Arthur Marinho: das 7h às 18h
Somente pontos fixos
Escola Clio Proença: das 7h às 18h
Escola Fernando de Barros: das 7h às 18h
Escola Prof. Djalma Sampaio Brasil: das 7h às 18h
Pontos fixos e drive
Poliesportivo da Porto Carreiro: das 7h às 24h
Praça CEU: das 7h às 18h
Ponta Porã
O segundo maior município da fronteira, Ponta Porã também registrou filas logo cedo no principal polo de vacinação, o Centro de Convenções.
A cidade também optou por dividir a vacinação por faixa etária. Os primeiros a serem imunizados serão aqueles com idade a partir de 36 anos. No sábado será a partir de 32 e na quarta-feira começa a aplicação de doses em quem tem 18 anos ou mais.
Para evitar aglomerações, a prefeitura instalou três pontos de imunização: o Centro de Convenções (Central), Ginásio Poliesportivo Rachid Saldanha Derzi (Marambaia) e Ginásio Poliesportivo Hyran Garcete (Ipê).
"A estimativa é imunizar de 7 mil a 8 mil pessoas num dia", disse o prefeito Hélio Peluffo (PSDB), completando que a previsão é que toda a população acima de 18 anos seja vacinada de 6 a 10 dias.
Cinturão sanitário
A vacina americana é de aplicação única e será utilizada para estudo epidemiológico conduzido pelo médico infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Júlio Croda. O estudo será realizado pelo grupo Vebra Covid da Fiocruz (capitaneado por Croda), com apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e das universidades dos Estados Unidos de Stanford, Yale e Miami.