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Ato de amor: Mãe doa o rim para salvar o filho de 32 anos em CG

Publicado em 04/11/2021 Editoria: Saúde


Na foto, mãe e filho ao lado da enfermeira Karen Leguiça

Na foto, mãe e filho ao lado da enfermeira Karen Leguiça

Último transplante renal com doador vivo na Santa Casa foi em agosto de ano 2019.
 
Há quem diga que o amor de mãe por seus filhos é mais forte, fiel e sincero que existe. E que por eles, elas são capazes de fazer qualquer coisa, e ainda mais, aquilo que ninguém poderia fazer. No caso de Renie Franchesco Pereira de Oliveira, de 32 anos, e da sua mãe Eliene de Carvalho Pereira, de 49 anos, foi assim, o amor contínuo foi através de um ato de generosidade, mas acima de tudo, de coragem e altruísmo . Ela doou para o filho, um dos seus rins.
 
Renie foi transplantado no dia 26 de outubro, e ele lembrou de como tudo começou em 2019, uma descoberta de forma inusitada que mudou toda sua história. “Eu estava saindo do trabalho quando minha moto estragou, tive de empurrá-la até a casa da irmã, e quando cheguei lá eu comai a passar muito mal até ir ao médico”. O diagnóstico inicial apontava para uma infecção e dengue, mas por precaução procurar outra opinião e descobriram através dos exames clínicos a alteração da função renal.
 
A notícia que abalou toda a família, mostrava que um de seus rins estava atrofiado e outro com apenas 5% do funcionamento. Dali em diante ele passou a fazer acompanhamento médico especializado e tratamento através de diálise peritoneal. Com o estágio avançado da doença, ele foi inserido na lista de espera por transplante, uma realidade muito difícil para os pacientes renais crônicos, que sua maioria depende da atitude altruísta de uma família. Um importante suporte que Renie superior durante todo esse tempo de diagnóstico e tratamento, também veio da ex-mulher e sua família, atitudes voluntárias que não serão esquecidas pelo paciente, ao qual se refere a eles com muito carinho.  
 
“Eu me considero muito abençoado, meu diagnóstico não fechava por eu não sinto os sintomas comuns de outros pacientes renais. Além disso, duas pessoas que foram muito compatíveis comigo, uma delas era a minha mãe, minha grande mãe! ”, Destacou Renie.  
 
A mãe, Eliene de Carvalho, que desde o início do diagnóstico da doença do filho, se superou muito confiante e esperançosa, não hesitou em realizar os exames de teste de acordo com o critério de doação intervivo. Ela tinha mais que a metade do percentual. “No começo foi desesperador, ele nunca apresentou sinais de doença renal. Contudo, a calma do Renie e a fé incondicional que temos em Deus, nossa família e amigos foram o meu amparo durante esse tempo ” , disse.
 
De acordo com Eliene, uma notícia sobre o transplante não era algo assunto, era uma luz, uma bênção e uma oportunidade para o filho. “Recebi como alívio para minha dor no momento. No instante que pronuncia o exame eu já sabia que seria compatível, mãe sempre sabe, não é? Deus acalmou meu coração. Quando chegou o resultado de compatibilidade eu gritei, chorei e pulei feito louca, quem me conhece sabe o quanto foi importante esse momento pra mim ”, enfatizou.
 
A atitude da mãe em relação ao filho é de amor, de carinho e o mais importante, oportunizar um novo nascimento ao Renie, ingredientes que foram usados &8203;&8203;em todo esse período.
 
Relação mãe, filho e hospital
 
Falando sobre o filho, Eliene se referia com muita gratidão, e ao hospital, ela não economizou elogios. “Sou grata a Deus pela nova vida do meu filho e, principalmente, pelo acolhimento responsável que todos da equipe da Santa Casa tiveram conosco. Ao meu filho, que ele siga feliz e que demonstre gratidão a Deus ea todos que nos ajudaram de várias formas e das incansáveis &8203;&8203;orações que foram feitas ” , disse.
 
Já a expectativa de Renie é das melhores, uma delas é retomar sua vida e seleção. E a equipe da Santa Casa, ele se refere com muito respeito e carinho pelo empenho. “Quero tocar minha vida novamente e voltar a dar aulas, tenho muitos objetivos. O hospital was  very important nessa fase da vida, agradeço à Deus and the professional to the professional today that nos carregam no colo, are very simpáticas and amorosas ”, destacou the paciente.
 
Seja doador
 
O transplante com doador falecido, maior demanda neste processo, só acontece por meio da permissão da família respeitando à vontade do paciente em vida e levando em consideração seus atos na sociedade. Há muitos anos não mais é necessário deixar registrado em documento sua intenção em ser doador de órgãos e tecidos, basta comunicar sua família. No caso de doação vivo, o médico especialista deve ser procurado e questionado sobre os critérios combinados.
 
A Santa Casa de Campo Grande consultou a Organização de Procura de Órgãos (OPO), responsável pelo acompanhamento do processo de doação de órgãos e tecidos no estado de Mato Grosso do Sul, e pode ser acionada 24h para esclarecimento de dúvidas, através do número 3322 4314 ou 67 984725158.
 


› FONTE: ASCOM Santa Casa de Campo Grande