Tebet coordenará um dos principais núcleos na transição de Lula
Publicado em 08/11/2022
Editoria: Brasil
Sul-mato-grossense será responsável pela área social
Senadora em fim de mandato por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB), não deve retornar ao estado tão cedo. Isso porque, além de ser cotada para assumir algum ministério a partir do ano que vem, a emedebista fará parte da comissão de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no núcleo que cuidará do desenvolvimento social.
A parlamentar, que fez parte da corrida presidencial no primeiro turno, apoiou o petista na segunda fase do pleito se tornando um dos principais nomes da linha de frente na campanha contra a reeleição do atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL).
Tanto que foi a primeira a ser lembrada por Lula no discurso pós-vitória no último dia 30. Simone se reuniu com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) nesta terça-feira (8) em um hotel em Brasília.
De acordo com a Folha de São Paulo, no encontro o ex-tucano deixou a senadora a vontade para escolher em qual área gostaria de atuar e a dela foi por temas ligados à assistência social, endossando, inclusive, informação ventilada nos bastidores de que a sul-mato-grossense deve ficar com o comando do Ministério da Assistência Social.
"(Simone) Integra conosco a transição e vai nos ajudar em um grupo importantíssimo. Sempre digo: nós temos dois desafios grandes, um deles é a economia, e o outro é o social e eles não disputam. Eles são sinérgicos, eles se somam, se complementam, não são excludentes", afirmou o vice-presidente eleito à Folha.
Mais – Outros dez nomes já foram indicados para fazer parte da equipe de transição, indicados pelos mesmos dez partidos que ficaram com Lula no segundo turno. A legenda de Alckmin, por exemplo, indicou o próprio presidente da sigla, Carlos Siqueira, o prefeito do Recife, João Campos, e o ex-governador de São Paulo, Márcio França.
Ao todo serão 50 pessoas nomeadas à transição que terá ao menos cinco grandes comissões, estas serão novamente separadas em grupos menores. Vale lembrar que não se trata de cargo público, portanto, teoricamente, os envolvidos trabalham de forma voluntária, sem remuneração ou benefício.
› FONTE: Campo Grande News