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Captação na Santa Casa leva esperança de nova vida para 6 pessoas

Publicado em 28/12/2022 Editoria: Saúde


Órgãos e tecidos foram de jovem que sofreu traumatismo cerebral e evoluiu para morte encefálica.
 
O procedimento complexo marcado por um misto de sentimentos, em que a dor de um pesar se transforma em ato de amor e nobreza, prova a força que há no altruísmo em momentos tão difíceis.
 
E assim, na última terça-feira, 27 de dezembro, a Santa Casa Campo Grande pode realizar a extração de múltiplos órgãos e tecidos em 2022. Desta vez, os órgãos foram de um jovem, de 21 anos, que sofreu traumatismo cerebral e evoluiu para morte encefálica.
 
Como a doação só é possível após o consentimento dos familiares do paciente, e graças a este gesto solidário, outras seis pessoas em diversos estados brasileiros poderão voltar a sorrir e ter esperança de uma nova vida em 2023. Durante o procedimento, conduzido pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) do hospital e das equipes cirúrgicas, foram captados rins, fígado, coração e também córneas.
 
O primeiro a sair rumo ao novo destino foi o coração, pois o tempo máximo fora do corpo é menor em relação aos demais órgãos. Neste caso, a equipe de São Paulo contou com o apoio da Força Área Brasileira (FAB) no transporte. Em seguida, rins e fígado também foram levar esperança e qualidade de vida a pacientes em Belo Horizonte, Brasília e também São Paulo. Além disso, as córneas extraídas permaneceram no Banco de Olhos da Santa Casa de Campo Grande.  
 
Apesar do número de recusa familiar a respeito das doações se manterem expressivas em 2022, a autorização possibilitou que muitas famílias experimentassem transformação de vida por meio do nobre gesto, como observa Rosana da Silva, enfermeira da OPO Santa Casa. “Ainda percebemos muitos entraves entre os familiares, mas buscamos uma relação próxima desde a chegada do paciente no hospital. Esclarecer ao máximo o assunto possibilita que mais pessoas compreendam os benefícios da doação de órgãos e tecidos na vida de quem aguarda na fila por um transplante”, destacou Rosana.
 


› FONTE: Por ASCOM Santa Casa de Campo Grande