Depois de deixar preso em Aquidauana policiais recuperam carros na BR 262
Publicado em 16/05/2019
Editoria: Polícia
Veículos foram apreendidos às margens da rodovia (Foto: Divulgação)
Suspeitos ainda apresentaram documentos falsos quando foram abordados pelos policiais do Garras
Três baianos, dois homens e uma mulher, foram presos nesta quarta-feira (15) tentando levar dois carros roubados no nordeste do país para o Paraguai. Os motoristas foram abordados em uma borracharia na rodovia que liga Aquidauana a Campo Grande e ainda apresentaram documentos falsos aos policiais.
Policiais do Garras (Delegacia de Repressão de Roubo a Banco, Assalto e Sequestros) voltavam para a Capital, após deixarem um preso em Aquidauana, quando notaram dois carros com placas da Bahia – um Hyundai HB20 e um Hyundai ix35 – em uma borracharia e resolveram abordar os motoristas.
Em consulta as placas, os policiais logo descobriram que eram falsas e que os dois veículos estavam com registro de roubo. O IX35 havia sido roubado no dia 2 deste mês em Salvador. Já o HB20 foi levado da cidade de Feira de Santana, em março deste ano.
Na borracharia foram abordados o comerciante Ramon Rodrigues de Figueiredo, de 27 anos, Alexandre de Azevedo Monteiro, de 30 anos, e a namorada dele, Maria Eduarda de Souza Silva, de 19 anos. No entanto, ao invés de se apresentarem pelos nomes verdadeiros, os dois homens entregaram aos policiais carteiras de identidade e carteiras de habilitação falsificadas.
As originais, com os nomes de Ramon e Alexandre, foram encontradas pouco depois, dentro dos carros. Inicialmente, o trio contou que estava de férias e que viajavam juntos há alguns dias, mas Maria Eduarda acabou relatando que estava recebendo depósitos em sua conta de um desconhecido para custear a viagem.
Os três foram trazidos para a sede do Garras em Campo Grande e atuados por receptação, associação criminosa e uso de documentos falsos. Para a polícia, os carros seriam levados para o Paraguai e de lá adaptados para o transporte de drogas.
A jovem de 19 anos foi indiciada apenas no crime de associação criminosa e teve fiança de R$ 998 determinada pelo delegado, mas não pagou o valor e permaneceu presa com os comparsas.
› FONTE: Campo Grande News