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Pesquisa mostra André Puccinelli (MDB) puxando a fila para prefeito da Capital

Publicado em 20/04/2023 Editoria: Política


Ranking: primeira pesquisa para prefeito(a) de Campo Grande 2024
 
A primeira pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência, encomendada pelo site Diário MS News, sobre a intenção de votos para a Prefeitura de Campo Grande em 2024 traz os favoritos ao cargo. O levantamento foi realizado no período de 10 a 15 de abril deste ano junto a 1.200 moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande (Anhanduizinho, Bandeira, Centro, Imbirussu, Lagoa, Prosa e Segredo) com 16 anos ou mais de idade.
 
Espontânea
 
A pesquisa aponta a liderança do ex-governador André Puccinelli (MDB), com 4,5% das intenções de voto. Ele é seguido de perto pela ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), com 3,75%, pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com 3,5%, e pelo deputado estadual Lucas de Lima (PDT), com 3%.
 
Depois aparecem na 5ª colocação o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), com 2,5%, seguido pela atual prefeita Adriane Lopes (Patriota), com 2,25%, e pelo deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), com 2%. Logo atrás estão o deputado estadual Zeca do PT, com 1,25%, e o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), com 1%.
 
Ainda mais abaixo aparecem empatados com 0,75% a deputada federal Camila Jara (PT-MS), o deputado estadual Coronel David (PL) e o vereador Carlão (PSB). O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) aparece em 13º com 0,50%.
 
Enquanto empatados com 0,25% estão o juiz federal Odilon (PSD), o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB), o ex-candidato a governador Adonis Marcos (PSOL), o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis (PSDB) e a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), sendo que não sabe ou não respondeu está 70,5%.
 
 
Estimulada
 
Na pesquisa estimulada, que teve 15 nomes sugeridos pelos entrevistados, o ex-governador André Puccinelli também lidera, com 9,25% da preferência dos entrevistados, tendo na sua cola a ex-deputada federal Rose Modesto, com 8%, o deputado estadual Lucas de Lima, com 6,25%, o deputado federal Beto Pereira, com 5,25%, e a atual prefeita Adriane Lopes, com 5%.
 
Em 6º lugar está o ex-deputado estadual Capitão Contar, com 3%, seguido de perto pelo deputado estadual Zeca do PT, com 2,75%, pelo juiz federal Odilon, com 2,5%, e pelo deputado estadual Coronel David, com 2%. Na 10ª posição, aparece o deputado federal Marcos Pollon, com 1,75%, enquanto empatados com 0,75% estão o diretor da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, e o vereador Carlão.
 
Logo abaixo estão empatados com 0,50% o ex-candidato a governador Adonis Marcos (Psol) e o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB). Em 13º surge a advogada Tatiana Ujacow (Rede) com 0,25%, sendo que não sabe ou respondeu somou 51,25%.
 
Análise
 
Segundo análises do cientista político Antonio Ueno, diretor-presidente do Grupo Ranking, a pesquisa apontou um dado interessante e que é primordial para os candidatos a prefeito de Campo Grande. “O número de católicos diminuiu na Capital, enquanto o de evangélicos aumentou, sendo que os números dos “sem religião” alimentaram muito. Por isso, é possível afirmar que os candidatos ligados aos evangélicos e dos eleitores da direita, terão vantagem sobre os demais”, pontuou.
 
No caso da pesquisa espontânea, Antonio Ueno lembrou que dois nomes que aparecem não podem ser levados em consideração, que são o ex-governador Reinaldo Azambuja, que apareceu com 3,5% da preferência dos entrevistados, o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que teve 1% da preferência. “No caso de Azambuja, ele já declarou que não pretende disputar nenhum cargo político em 2024, atuando no fortalecimento do partido no Estado, enquanto Marquinhos Trad está impedido de disputar o cargo de prefeito em razão de já ter sido reeleito na eleição municipal de 2020”, detalhou.
 
O cientista político ressaltou que o ex-governador André Puccinelli lidera tanto na espontânea, quanto na estimulada. “Porém, assim como lidera, ele também é o líder de rejeição, o que pode prejudicar suas intenções para 2024”, justificou.
 
Com relação à ex-deputada federal Rose Modesto, Ueno lembrou que ela enfrenta uma disputa pelo comando do União Brasil com a senadora Soraya Thronicke e isso pode prejudicar seu sonho de ser prefeita de Campo Grande. “A Rose Modesto terá duas frentes para cuidar: a disputa pelos votos dos eleitores campo-grandenses e a batalha interna dentro do União Brasil”, alertou.
 
Já o bom desempenho na pesquisa espontânea e também na estimulada aliado à baixa rejeição fazem do deputado estadual Lucas de Lima um candidato a ser respeitado. “O fato de o Lucas estar há mais de 30 anos com programa de rádio e agora também na televisão faz com que tenha uma boa inserção junto à população da Capital. É possível afirmar que dará trabalho nas eleições municipais do próximo ano, assegurou o cientista político.
 
Há ainda, conforme Antonio Ueno, o nome da atual prefeita Adriane Lopes, que era vice-prefeita do Marquinhos e agora está no comando da capital pensando em 2024. “Embora tenha herdado vários problemas da gestão de Marquinhos, Adriane Lopes não tem rejeição e é dono de um carisma junto ao eleitorado feminino e evangélicos. Portanto, vem forte”, afirmou.
 
O cientista político também citou os nomes do deputado federal Beto Pereira, que já administrou o município de Terenos-MS por duas vezes e saiu com bons índices de aprovação, tem o apoio do PSDB e tem baixa rejeição. Outros nomes como a do ex-deputado estadual Capitão Contar, que perdeu a eleição para governador e o seu partido pode ficar enfraquecido ainda mais com a perda da única cadeira que conquistou na Assembleia Legislativa.
 
Ele acrescenta ainda que outro agravante, no caso do Capitão Contar, é que os outros dois candidatos da direita também aparecem bem na pesquisa, que são o deputado estadual Coronel David e o deputado federal Marcos Pollon.
 
Antonio Ueno ainda lembrou do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, que pode decidir disputar a eleição e também tem votos na direita, sem falar do deputado estadual Rafael Tavares.
 
Outros nomes lembrados e que podem também dar muito trabalho aos favoritos são os do diretor da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, e do presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Carlão. “São dois bons nomes para a disputa e que atingem uma grande parcela da população, podendo atuar como pontos de desequilíbrio para este ou aquele candidato tido como favorito”, assegurou.
 
No caso dos candidatos petistas, a deputada federal Camila Jara e o deputado estadual Zeca do PT, o cientista político lembrou que as prováveis candidaturas de ambos vão passar pela aprovação da gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Se o Lula fizer uma boa administração nos próximos meses e até a proximidade das eleições de 2024, os dois ganham força, se bem que, no caso do Zeca, em razão dos seus problemas de saúde, talvez decida por não sair mais candidato”, comentou.
 
Conforme os dados apontados pela pesquisa, Antonio Ueno reforçou que a corrida pelo cargo de prefeito(a) de Campo Grande está aberta. “Vale lembrar que no início da campanha eleitoral para governador de Mato Grosso do Sul no ano passado, o candidato vitorioso Eduardo Riedel (PSDB) tinha apenas 1% da preferência do eleitorado. A mesma coisa acontece agora na briga pela Prefeitura da Capital, pois, todos os pré-candidatos têm a possibilidade de vencer a eleição do próximo ano, nada está definido, está muito cedo ainda”, finalizou.
 
Dados
 
O Instituto Ranking Brasil Inteligência realizou 1.200 entrevistas presenciais em todas as regiões de Campo Grande, ouvindo moradores residentes com 16 anos ou mais de idade. A pesquisa é do tipo quantitativa, por amostragem, com aplicação de questionário estruturado em entrevistas com abordagem pessoal em ponto de fluxo populacional e domiciliar, tendo intervalo de confiança de 95% e a margem de erro máxima estimada foi de 2,75% para mais ou para menos.
 


› FONTE: Instituto Ranking Brasil