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Festival leva tradições e cultura indígena para a Praça do Rádio

Publicado em 12/08/2023 Editoria: Arte e Cultura


Orquestra indígena de Campo Grande se apresentou na abertura do evento. (Foto: Juliano Almeida)

Orquestra indígena de Campo Grande se apresentou na abertura do evento. (Foto: Juliano Almeida)

Abertura do evento contou com apresentação de orquestra e exposição de artesanatos

 

Celebrando o Dia Internacional dos Povos Indígenas, a segunda edição do Festival de Cultura Indígena levou um pouco das tradições para a Praça do Rádio nesta sexta-feira (11). Destacando a importância de ocupar cada vez mais espaços públicos, lideranças comentam sobre como cada conquista é cotidiana.

Durante a abertura, o evento levou a orquestra indígena mirim de Campo Grande para se apresentar. Além disso, o hino da Capital também foi cantado completamente na língua terena.

Na praça, além das apresentações, o evento também reuniu artesanatos indígenas que seguem expostos neste sábado. Coordenadora executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), Val Eloy Terena participou do festival e comentou sobre a necessidade da valorização dos povos indígenas.

“Estamos na segunda edição do festival, é o momento de mostrarmos a variedade de nossas culturas, que vai desde alimentação até o artesanato. Hoje, estamos vivendo um momento histórico no Brasil com a criação do Ministério dos Povos Indígenas e precisamos aproveitar”, pontua Val.

Destacando sobre as movimentações existentes em Mato Grosso do Sul, a coordenadora executiva completa que as lutas continuam em ação. “Precisamos valorizar esses saberes que estão aqui desde sempre, dos povos que sofreram por tanto tempo”.

Para a cantora e assistente social Suely Terena, a existência do festival significa uma ocupação dos centros pelos povos indígenas. Para ela, a oportunidade precisa ser aproveitada e valorizada.

“Nossas culturas são muito ricas e precisamos mostrar isso para as outras pessoas. Acredito que trazendo isso aqui para a praça, podemos compartilhar. É um momento importante”, diz Suely.

Na organização do evento, a subsecretária de Defesa dos Direitos Humanos, Thais Helena da Silva defende que continuar proporcionando espaços como este é cada vez mais necessário.

Para ela, essa é uma oportunidade de que os conhecimentos tradicionais continuem sendo compartilhados e valorizados.

Seguindo com a programação, a partir das 17h haverá exposição e o concurso de Miss e Mister Indígena 2023. De acordo com os organizadores, o objetivo é apresentar a beleza das etnias indígenas e promover a cultura étnica, destacar as contribuições históricas e reconhecer os povos indígenas na sociedade.



› FONTE: Campo Grande News