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Ventilador de teto despenca e atinge duas crianças em sala de aula em CG

Publicado em 08/03/2024 Editoria: Cidade


Arranhão que vai da boca até o pescoço foi hematoma deixado por queda de ventilador. (Foto: Direto das Ruas)

Arranhão que vai da boca até o pescoço foi hematoma deixado por queda de ventilador. (Foto: Direto das Ruas)

Equipamento passou por manutenções periódicas antes do retorno às aulas, informa a diretoria

Duas crianças foram atingidas pelas lâminas de um ventilador de teto que caiu em sala de aula na Escola Estadual Padre José Scampini, situada na região do Bairro Coophavila II, em Campo Grande. A situação aconteceu na tarde de quarta-feira (6).

A mãe de uma das vítimas procurou a reportagem para denunciar o descaso. Aratuz Tenório dos Santos, de 33 anos, disse que houve descuido da coordenação escolar ao permitir que o equipamento continuasse funcionando.

"Pelo que eu soube o ventilador estava balançando desde o início das aulas. Estava trabalhando, me ligaram da escola falando que havia caído no braço dela, e quando fui até a escola, me deparei com minha filha desesperada, com um arranhão na face até o pescoço", disse Aratuz.

De acordo com a mãe da vítima, a criança passa bem mas está assustada e teme voltar ao ambiente escolar. "Se tivesse caído com mais velocidade teria causado um corte, atingido uma artéria importante", finalizou.

A reportagem teve acesso a ata emitida pela diretoria da unidade escolar.

Segundo o texto, as estudantes receberam atendimento imediato. "[...] Na primeira aluna, foi observado um &39;pequeno galo&39; no local onde bateu o ventilador. Já na segunda, notamos um arranhão no maxilar. Os responsáveis foram chamados e dispensaram auxílio médico. A professora relatou que chegou à sala e viu o ventilador já ligado, procedeu com a aula e presenciou o acidente".

Ainda no documento, assinado por ambas as partes, o equipamento havia passado por manutenções periódicas. "[...] Alguns alunos não zelam pelos equipamentos, houve por exemplo, casos em que discentes foram flagrados atirando coisas neles e quebrando pás, e como as salas não tem câmeras, é impossível acompanhar o tempo todo o real estado".

Em nota, o diretor Ivan Benito de Vasconcelos lamentou o ocorrido e por telefone, colocou-se à disposição para prestar ajuda caso seja necessário.

 



› FONTE: Campo Grande News