Onçafari compartilhou as espécies nos pontos de suplementação localizados em Miranda
Em meio ao cenário devastador deixado pelo fogo, os animais que sobreviveram às queimadas foram registrados se alimentando em grupo e também sozinhos.
O Projeto Onçafari, que atua na região da fazenda Caiman, em Miranda, a 208 quilômetros de Campo Grande, compartilhou neste domingo (25) as imagens.
No perfil do Instagram, o projeto publicou o vídeo que mostra os pontos de suplementação por onde passaram queixadas, tucanos, macacos-prego, cutia, cervo-do-pantanal, onça-pintada, anta e o tamanduá-bandeira. Eles foram filmados pelas armadilhas fotográficas que estão espalhadas em Miranda.
Sejam em bando ou isolados, os animais aparecem aproveitando as frutas, verduras e legumes deixadas pelas pessoas que trabalham no Onçafari. Em um dos cortes do vídeo, os macacos-prego são gravados comendo ovo, enquanto outro mostra os tucanos comendo o que parece ser uma melancia.
Na postagem, o perfil escreveu que os domingos são dedicados a espiar a fauna e que dessa vez as armadilhas fotográficas filmaram algumas das espécies tentando sobreviver.
“Hoje, trouxemos os registros dos animais buscando sobreviver ao cenário devastador que o fogo deixou. Essas imagens nos dão esperança, pois vemos que alguns deles estão encontrando os pontos de suplementação onde deixamos frutas, legumes, ovos, entre outros alimentos.
O trabalho de suplementação alimentar é fundamental para os próximos meses e contamos com a sua ajuda para realizar essa força-tarefa em todas as nossas bases atingidas no Pantanal”.
Os interessados em contribuir podem fazer a doação através do Pix do Onçafari, o 4.030.384/0001-53.
Projeto - Criado para promover a conservação do meio ambiente e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que está inserida por meio do ecoturismo e de estudos científicos, o Onçafari completou 13 anos de existência. Uma das sedes do projeto é o Refúgio Caiman, localizado em Miranda (MS). Em Aquidauana, o Onçafari está presente na Reserva Santa Sofia. O projeto também atua no Mato Grosso.
› FONTE: Campo Grande News