Desde decreto da OMS, Estado contabilizou 638.341 casos confirmados e 11.337 mortes de infectados pelos vírus
No dia 11 de março de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou: a covid-19, doença causada por um novo coronavírus, estava espalhada pelo mundo. Dias depois, em 14 de março, Mato Grosso do Sul registrou os primeiros casos e iniciou uma série de medidas para conter o avanço do vírus. A doença, um desafio para a Medicina, causou mortes em massa.
Atualmente, o Estado contabiliza 638.341 casos confirmados e 11.337 mortes em decorrência da covid-19, segundo o último boletim epidemiológico, publicado na última quarta-feira (5) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). No Brasil, foram registrados 39.204.051 casos e 715.261 óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde. No cenário global, a OMS aponta 777.504.802 casos e 7.089.979 mortes.
O primeiro caso mundial de covid-19 foi registrado em 31 de dezembro de 2019, em Wuhan, província de Hubei, na China. Inicialmente, a doença foi reportada à OMS como casos de pneumonia de origem desconhecida. No Brasil, em 26 de janeiro de 2020, em São Paulo, um homem de 61 anos, havia viajado para a Itália, país que enfrentava um surto da doença na época, foi diagnosticado com a covid.
Já em Mato Grosso do Sul, os primeiros casos confirmados foram em Campo Grande. Uma mulher de 23 anos e um homem de 31, ambos com histórico de contato com pessoas infectadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram confirmados para a doença. A primeira morte causada pela covid por aqui ocorreu em 31 de março, uma mulher de 64 anos, moradora de Batayporã.
Vacinação - Desde o surgimento do vírus, a comunidade científica iniciou uma corrida para entender melhor a doença e desenvolver formas eficazes de tratamento e prevenção. Quase um ano depois de decretada a pandemia, as vacinas começaram a ser aplicadas. A primeira pessoa imunizada no Brasil foi a enfermeira Mônica Calazans, então com 54 anos.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou emergencialmente a aplicação da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Mônica Calazans recebeu a primeira dose no Hospital das Clínicas, em São Paulo, no dia 17 de janeiro de 2021.
Em Mato Grosso do Sul, a primeira pessoa vacinada foi uma indígena de 91 anos, no dia 18 de janeiro, no Hospital Regional de Campo Grande. Ela residia na aldeia Tereré, em Sidrolândia.
O último boletim aponta que Mato Grosso do Sul tem 83,6% de cobertura vacinal, enquanto a média nacional é de 86,5%. A maioria da população tomou o esquema primário, composto pelas duas doses iniciais do imunizante.
Na faixa etária de 75 a 79 anos, que tem a maior cobertura vacinal no Estado, 145,9% das pessoas receberam o esquema primário, mas apenas 61,2% tomaram a dose de reforço com a vacina bivalente.
O Ministério da Saúde recomenda que pessoas imunocomprometidas a partir de cinco anos, gestantes, puérperas e idosos a partir de 60 anos recebam duas doses anuais da vacina monovalente (XBB), com intervalo de seis meses entre cada dose. Para os demais integrantes dos grupos prioritários, a orientação é tomar uma dose anual, respeitando o intervalo mínimo de três meses desde a última aplicação.
Entre os grupos prioritários estão pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, moradores e funcionários de instituições de longa permanência, pessoas com deficiência permanente, com comorbidades ou imunocomprometidas, população privada de liberdade, indígenas, funcionários do sistema prisional, ribeirinhos, adolescentes e jovens em medidas socioeducativas, quilombolas, pessoas em situação de rua, gestantes e puérperas.
Testagem - Em Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informa que o teste de covid-19 é realizado em todas as 74 USFs (Unidades de Saúde da Família), com horários de atendimento que variam das 7h30 às 18h30, conforme a unidade. Até a publicação desta matéria, a Sesau não havia confirmado os locais de vacinação contra o vírus.
› FONTE: CG News