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Adolescente de 14 anos é atacado por pitbull solto em Campo Grande

Publicado em 30/09/2025 Editoria: Polícia


Jovem foi encaminhado para a UPA, e família critica a falta de providências da Polícia Militar
 
Um pitbull solto na rua atacou um adolescente de 14 anos que voltava para casa no fim da tarde de domingo (28), no Jardim Jacy, em Campo Grande. O animal mordeu o peito e o braço do garoto, que só conseguiu se livrar após a ajuda de um homem que passava pelo local. A vítima foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebe a vacina contra a raiva. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
 
Moradores afirmam que o mesmo cachorro já matou gatos e até um cachorro de pequeno porte na vizinhança. A mãe do adolescente, técnica de enfermagem de 37 anos, disse que o filho poderia ter morrido. “Sinto revolta e quero que a justiça seja feita, porque se fosse uma criança menor, poderia ter morrido”, afirmou.
 
Segundo o boletim de ocorrência, o adolescente caminhava pela Rua Guatemala acompanhado de um amigo quando o animal saiu de um portão destrancado e o atacou pelas costas.
 
“Na hora em que virei, o cachorro pulou em cima. Tentou pegar meu pescoço, mas não conseguiu porque eu bati nele. Depois agarrou meu peito e começou a morder. Para ele soltar, eu me joguei no chão e continuei batendo na cabeça dele até que um homem chegou com um pedaço de pau e conseguiu afastar o cachorro”, relatou o garoto.
 
A mãe conta que ligou várias vezes para a Polícia Militar, mas, quando a viatura esteve no local, os policiais não tomaram providências para identificar o dono do animal. “Achei uma falta de respeito e um descaso da Polícia Militar, que não fez nada. O mínimo era ter ido até a casa do cachorro e verificar o nome do dono”, disse.
 
O caso foi registrado como omissão de cautela na guarda ou condução de animais. Até a manhã desta terça-feira (30), o responsável pelo pitbull não havia se apresentado, e o caso segue sendo investigado.
 
A equipe de reportagem do Campo Grande News entrou em contato com a Polícia Militar para saber qual o procedimento correto em casos como o do adolescente, mas, até a publicação desta reportagem, não teve retorno.