Foi realizada na noite de ontem, 11, na Escola Municipal CAIC Antônio Pace, a reunião de consulta pública para apresentação e votação do projeto de implantação da Escola Cívico-Militar, conduzida pela Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), em parceria com as Secretarias de Estado de Educação (SED-MS) e Secretaria Municipal de Educação.
Compuseram a mesa de autoridades o prefeito Mauro do Atlântico, a secretária municipal de Educação, Wilsandra Béda, o Cel. Cleuder Pereira da Silva, diretor de Ensino da PMMS; o Ten. Cel. Cícero Aparecido Pereira, coordenador adjunto das Escolas Cívico-Militares; o Cel. Anderson Rezende Diniz, comandante do CPA3; o Ten. Cel. Willian Silva do Nascimento, comandante do 7º BPM; os vereadores Renato Bossay, Edenilson Dittmar Junior, Ana Saravy e Valter Neves; a Eliana Aparecida Prado Soares, coordenadora do Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares; o Francisco Tavares, presidente do SIMTED; a Lilian Nunes, presidente da APM; e a diretora Maria Aparecida da Silva Ribeiro, da Escola Cívico-Militar Maria Corrêa Dias.
Durante o encontro, o Cel. Cleuder Pereira da Silva, diretor de Ensino da PMMS, realizou uma ampla explanação sobre o papel dos policiais dentro das escolas, destacando a importância da parceria entre família e escola no processo educativo. Ele enfatizou a responsabilidade dos pais na formação dos filhos, o incentivo ao estudo e o valor da disciplina e do civismo na vida dos adolescentes, futuros cidadãos.
“O programa não é um novo modelo de ensino, mas uma proposta de gestão de excelência nas áreas didático-pedagógica, educacional e administrativa, contribuindo para a qualidade do ensino, a redução da evasão escolar, a melhoria do IDEB e a prevenção da violência”, afirmou o Cel. PM Cleuder Pereira da Silva.
O vereador Renato Bossay destacou a relevância do modelo e os bons resultados observados em outras cidades. “Nossa principal motivação é saber que, na prática, o modelo Cívico-Militar tem refletido de forma positiva na vida dos alunos, como acontece em Anastácio e em Campo Grande. Estamos com ótimas expectativas para que aqui no CAIC os frutos também sejam positivos e transformadores”, afirmou o vereador Renato.
Também nessa mesma linha, o vereador Edenilson Dittmar Junior ressaltou o papel da Polícia Militar como parceira das escolas, reforçando a confiança nos resultados que o modelo deve trazer para a comunidade escolar e, ainda, reafirmou que o Poder Legislativo está junto nesse processo, apoiando e incentivando a implantação.
Após as apresentações técnicas e logísticas conduzidas pela coordenadora da SED-MS, Eliana Aparecida Prado Soares, a comunidade escolar participou da votação. O resultado expressivo confirmou o apoio da comunidade ao projeto: 139 votos favoráveis e apenas 10 contrários, aprovando a implantação da Escola Cívico-Militar no CAIC. Votaram pais dos alunos, alunos maiores de 16 anos e os profissionais da escola.
O prefeito Mauro do Atlântico aprovou o resultado e destacou o compromisso do município com a melhoria da educação. “Essa aprovação mostra que a comunidade acredita nesse modelo de ensino, que nós acreditamos que para somar forças na formação dos nossos alunos. Estamos muito confiantes de que a Escola Cívico-Militar será um marco positivo para a educação de Aquidauana e para o futuro dos nossos jovens”, destacou o prefeito.
A secretária municipal de Educação, Wilsandra Béda, reforçou que a equipe da SEMED estará empenhada em todas as etapas de implantação.
A partir dessa consulta pública, a SEMED iniciará o trabalho técnico e pedagógico em conjunto com a Polícia Militar, para que até dezembro o CAIC já possa abrir as matrículas para os alunos.
O que é uma Escola Cívico-Militar? - As escolas cívico-militares são instituições públicas que unem o trabalho pedagógico de professores e profissionais da educação à atuação de militares ou profissionais da área de segurança, responsáveis por apoiar a gestão administrativa, a disciplina e a conduta escolar.
Conforme explicado e reforçado na reunião, a gestão pedagógica — que envolve diretores, professores e o processo de ensino-aprendizagem do aluno — continua sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, não havendo interferência dos militares acerca dos conteúdos, disciplinas do currículo escolar, atividades dos professores e metodologias de ensino.
O projeto também promove o desenvolvimento de valores como cidadania, respeito e convivência, além de garantir inclusão e acessibilidade para estudantes da Educação Especial, seguindo o princípio Nenhum1ParaTrás, que é a temática trabalhada pelo programa nas escolas cívico-militares já em funcionamento.
› FONTE: AGECOM
