Governador de MS sanciona lei que permite animais domésticos em hospitais
Publicado em 01/09/2019
Editoria: Saúde
Em muitos países e também estados estados brasileiros a regra já existe; os benefícios para a recuperação dos pacientes são visíveis, segundo a defesa de alguns especialistas em saúde
Campo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja sancionou a lei que permite animais domésticos e de estimação em hospitais públicos e privados para visitação a pacientes.
A lei proposta pelo deputado estadual Lídio Lopes foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (30.08), e garante que pessoas internadas em hospitais públicos e privados contratados, conveniados e cadastrados no SUS (Sistema Único de Saúde) possam receber visitas dos animais de estimação.
A decisão do Governo do Estado segue a tendências de outros estados que já aprovaram a regra e seguem a temática de que a presença do animal é positiva na recuperação de pessoas que passam por período de recuperação.
Regras da OMS:
Os animais de estimação para visita deverão estar com a vacinação em dia e higienizados, devendo o responsável comprovar, por meio de laudo veterinário, a boa condição de saúde do animal;
A entrada do animal dependerá de autorização da comissão de infectologia do hospital;
Os animais deverão estar em recipiente ou caixa adequada e, tratando-se de cães e gatos, deverão estar em guias presas por coleiras e, se necessário, enforcador e focinheiras;
Os hospitais criarão normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais para visitação dos pacientes internados;
A presença do animal se dará mediante a solicitação e autorização do médico responsável pelo paciente, observado o disposto;
As visitas dos animais deverão ser agendadas previamente na administração do hospital, respeitando a solicitação do médico;
O local de encontro do paciente com o animal ficará a critério do médico e da administração do hospital;
A permissão de entrada de animais nos hospitais deverá observar as regras estabelecidas pela organização mundial da saúde.
Além disso, o encontro entre animal e paciente será proibido a alguns casos, como de isolamento, quimioterapia e transplante, e deverá ser feito em um local predeterminado, podendo ser no quarto de internação, caso não seja dividido.
› FONTE: Subcom