Ano legislativo em MS começa com cobranças e disputas por espaço político
Publicado em 11/02/2019
Editoria: Política
O ano legislativo na Assembleia começou com cobranças feitas pelos deputados, em relação a fiscalizações e denúncias que ocorrem no Estado, além de busca por espaço político dentro da mesa diretora, nas comissões e até no retorno das frentes parlamentares.
As reclamações já resultaram em reuniões e audiência públicas marcadas. Nesta quarta-feira (13), por exemplo, os deputados vão ter um encontro com a direção da Energisa, a partir das 14h, para conversar sobre o aumento nas contas de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. O pedido foi feito pelo deputado Marçal Filho (PSDB).
Também já foi marcada uma audiência para o dia 12 de março, onde poderão participar representantes do poder público, além de pessoas que se sentiram prejudicadas com as contas de energia. Nesta mesma sintonia, os parlamentares querem informações a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), em relação a fiscalização das barragens.
O deputado Evander Vendramini (PP) inclusive quer formar uma comissão para acompanhar este trabalho (fiscalização), assim como participar de reuniões com os grupos de trabalho. “Como sou de Corumbá, entendo que é preciso avaliar todos os riscos possíveis sobre as barragens da cidade”.
Espaços – Diante das solicitações de explicações, os deputados também buscam espaço nas comissões, blocos e frentes parlamentares da Assembleia. Depois de definirem os grupos políticos, a discussão se concentra no comando das comissões. Lídio Lopes ficará a frente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), enquanto que Carlos Alberto David (PSL) e Cabo Almi (PT) disputam a segurança pública.
Já Márcio Fernandes (MDB) quer presidir a comissão da Agricultura, que segundo o emedebista, terá contato direto com a nova ministra Tereza Cristina. Outra ação foi de Renato Câmara (MDB), que pretende retornar com as frentes parlamentares, no qual presidiu no mandato passado. Entre elas, a do Direito do Idoso e Regularização Fundiária.
› FONTE: Campo Grande News