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Centro de Diagnósticos e Especialidades Médicas em antigo hotel de CG

Publicado em 20/11/2019 Editoria: Política


A proposta do engenheiro Marcelo Miglioli, pré-candidato a prefeito de Campo Grande (Solidariedade), para instalar no prédio do antigo Hotel Campo Grande um Centro Municipal de Diagnósticos e Especialidades Médicas tem apoio da população.  Nas redes sociais houve forte manifestação favorável e centenas de comentários e compartilhamentos, todos positivos.
 
Campo Grande tem uma fila de mais de 40 mil pessoas esperando por exames e por uma simples consulta com médico especialista, muitos morrem nas filas de espera, como destacou o jornal Correio do Estado. Portanto, criar um espaço central, de fácil acesso para médicos e usuários, onde todas as especialidades estariam reunidas, é um caminho para reduzir a espera e salvar vidas.    
 
Essa semana, em enquete na ruas, as pessoas voltaram a destacar a necessidade de mais investimentos da saúde e apoiar a ideia de Marcelo Miglioli. Ozenir da Silva, que é cabelereira, pontuou que “na minha opinião, para reestabelecer aí o prédio, eu acho o Centro de Diagnóstico a melhor opção”. Mesmo ponto de vista  a manicure Erika dos Anjos para quem “a  população necessita de área de saúde.  Está muito carente sim. Tem que investir mais”.
 
Na frente do prédio do antigo Hotel Campo Grande, o porteiro Fernando de Carvalho Santos apoia a ideia e até mostra no seu corpo onde precisa de tratamento de saúde; “Hoje mesmo eu preciso muito de saúde, preciso de tratamento, e eu mesmo não tenho isso”, destaca.  
 
De acordo com a costureira Margarida Rocha, atualmente os serviços “estão muito espalhados pela cidade. As pessoas chegam ali na Santa Casa, mandam a gente para outro lado da cidade. Um Centro desses bem no centro da cidade e com vários serviços  juntos iria facilitar muito a nossa vida”, afirma.
 
“É o que nós estamos precisando é da saúde, então esse Centro de Diagnósticos para atender a população no centro é a melhor ideia”, avaliza  a aposentada Dirce de Menezes. Claudelino Alves, também aposentado dá seu apoio e aproveita para reclamar da saúde em Campo Grande. “ Tá precário. Vixe, tá doido, ontem mesmo eu fui no posto Tiradentes ali, e fiquei o dia inteiro esperando”.  
 
A dona Antônia Pereira, que é do lar, manifesta-se de forma favorável ao Centro de Diagnósticos e Especialidades Médicas: “É bem melhor para fazer consulta, ter um laboratório de fazer exame. Eu acho que usar para moradia popular não vai dar certo”, comenta.  
 
A estudante Rayane Bandeira reconhece que “a saúde está muito precária em Campo Grande, e é preciso ter esse centro de diagnóstico para ajudar essas pessoas o mais rápido possível”. Mesma opinião manifesta o aposentado Ricardo Pereira, para quem esse Centro seria “bem melhor para nós campo-grandense, né!”.
 
Todos os depoimentos foram colhidos na Rua 13 de Maio, diante do prédio abandonado do Hotel Campo Grande. Marcelo Miglioli disse que os problemas têm que ser resolvidos com base em prioridades e a saúde é maior delas.
 
E dentro da saúde, assinala, a média complexidade é onde o sistema trava, porque as mais de 70 unidades de saúde estão vazias, mesmo com horário estendido, e as UPAs lotadas, justamente porque nos bairros não há médico e faltam condições de resolutividade para os pacientes. “Vem daí a versão popular de que nos postos de bairro as pessoas recebem apenas receita de Dipirona”, conclui.  
 


› FONTE: Assessoria