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Para evitar vetos, deputados focam em indicações de obras e reformas

Publicado em 02/03/2020 Editoria: Política


Pedidos são enviados ao Poder Executivo, que não tem obrigação de cumprir as propostas

Pedidos são enviados ao Poder Executivo, que não tem obrigação de cumprir as propostas

Para fugir de vetos, os deputados têm priorizado as indicações para requisitar obras, reformas e até contratação de profissionais. Entre os temas mais citados, está a criação de novos parques ou revitalização das unidades. Nestes casos não se pode apresentar projetos, porque trariam despesas não previstas ao governo e prefeituras.
 
Entre os pedidos está a revitalização do Horto Florestal, em Campo Grande, que foi sugerido por Lucas de Lima (SD). Já o deputado Antônio Vaz (Republicanos) requisitou a criação de um “Parque da Juventude”, que seria financiado pelo Ministério da Família e Direitos Humanos.
 
Locais de lazer e voltados ao esporte também entraram na lista, entre eles a reforma do Estádio Douradão, proposto por José Carlos Barbosa (DEM). Outros pedidos como contratação de professores temporários para edução especial e a abertura de novos cursos na Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), foram requisitados neste primeiro mês.
 
Os assuntos nacionais aparecem na pauta, como a solicitação de Pedro Kemp (PT) para regularizar o envio de cestas básicas aos povos indígenas. O contato será direcionado à bancada federal. Neste montante também aparecem pedidos de asfalto, recuperação de rodovias e limpezas de terrenos em função da dengue.
 
No ano passado, o deputado Márcio Fernandes (MDB) preferiu fazer indicações sobre redução de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), do que apresentar projetos. Ele teve resposta positiva sobre redução de imposto sobre venda de carros elétricos. “Como trata da questão tributária, melhor fazer indicação, do que receber veto”.

O foco dos deputados é atender os pedidos das bases eleitorais, na Capital e no interior do Estado. Outra preocupação é evitar que sejam apresentados projetos, que por trazer renúncia fiscal ou despesas ao poder executivo, possam ser arquivados.


› FONTE: Campo Grande News