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Bioparque Pantanal celebra Dia Mundial da Cobra com educação ambiental

Publicado em 16/07/2025 Editoria: Meio Ambiente


Hoje, dia 16 de julho, é celebrado o Dia Mundial da Cobra, uma data que convida à reflexão sobre a importância ecológica das serpentes e o papel que instituições como o Bioparque Pantanal desempenham na proteção, bem-estar e educação ambiental sobre esses animais ainda incompreendidos por muitas pessoas.

No maior aquário de água doce do mundo, três moradoras ilustres têm chamado a atenção dos visitantes e se transformado em símbolo de conscientização. A sucuri Gaby Amarantos, a jiboia Rachel Carson e a píton Capitu foram resgatadas de situações em que não poderiam mais sobreviver na natureza, hoje elas vivem em recintos especialmente planejados, com todos os cuidados e estímulos necessários para uma vida saudável e segura.

Cada uma dessas serpentes carrega uma história singular e uma missão educativa. A sucuri Gaby Amarantos, com cerca de 3 metros de comprimento, veio do estado do Pará após ser resgatada.

Segundo a bióloga Carla Kovalski, Gaby está totalmente adaptada ao novo lar e não poderia mais voltar à natureza.

“Poderia ser uma presa fácil e ter dificuldades para caçar, mas aqui nós sempre estimulamos os comportamentos naturais dela, para que se sinta bem”, explica.

Já a píton Capitu, de origem exótica, foi resgatada pela Polícia Militar Ambiental (PMA) em um circo no município de Amambai, onde era usada ilegalmente como atração até 2023.

Desde então, passou a viver no Bioparque Pantanal, onde cumpre um papel importante na educação ambiental para estudantes e o público em geral.

“Recebemos esses animais com a responsabilidade de garantir uma vida digna, oferecendo cuidados diários e bem-estar, especialmente àqueles que não têm mais condições de voltar à natureza”, destaca a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

A jiboia Rachel Carson, que também veio de um circo, foi batizada em homenagem à cientista norte-americana considerada precursora da educação ambiental e autora do influente livro Primavera Silenciosa. Com 2 metros de comprimento, Rachel é hoje embaixadora da conscientização ambiental dentro do Bioparque, ajudando a alertar sobre o tráfico ilegal de animais silvestres e o papel fundamental das serpentes no equilíbrio ecológico.

Batizada de Rachel Carson, a jiboia é embaixadora da conscientização ambiental dentro do Bioparque.

Todos os recintos onde vivem as serpentes foram construídos em conformidade com as normas técnicas exigidas, priorizando o bem-estar animal. No Bioparque, as serpentes não são apenas atrações, são protagonistas de um trabalho educativo que mostra ao público de todas as idades a importância desses animais para os ecossistemas e para a ciência.

Os visitantes aprendem, por exemplo, como agir ao encontrar uma serpente na natureza, por que não se deve feri-las ou matá-las, e quais são suas funções no controle de pragas e na manutenção do equilíbrio ambiental.

 



› FONTE: Portal MS