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Operação contra receptação de cobre fecha 20 locais e aplica R$ 20 mil em multas

Publicado em 07/08/2025 Editoria: Polícia


Ação conjunta levou 3 pessoas à delegacia, fiscalizou 68 pontos e apreendeu 220 kg de fios sem procedência.
 
 
Pelo menos 68 estabelecimentos foram fiscalizados durante a terceira edição da operação conjunta contra o comércio ilegal de fios de cobre, realizada na manhã desta quinta-feira (7) em Campo Grande. A ação contou com 101 agentes da Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar Ambiental, além de 46 viaturas espalhadas por todas as regiões urbanas da cidade.
 
 
Segundo balanço divulgado em coletiva de imprensa, 20 locais foram fechados durante a operação, e R$ 20 mil em multas foram aplicadas pela Guarda. Um dos endereços, no Bairro Vila Sobrinho, chamou atenção por armazenar 220 quilos de cobre sem comprovação de origem, além de 20 tampas de bueiro, material que, segundo a GCM, é propriedade do município e não pode ser comercializado.
 
"Isso nos preocupa porque essas tampas não são vendidas legalmente. São patrimônio público e, quando furtadas, criam risco de acidentes graves", afirmou o tenente Emerson de Almeida Vicente, comandante do Policiamento Metropolitano.
 
Ainda conforme os dados apresentados, três locais apresentaram irregularidades, sendo um reincidente, na Avenida Tamandaré. Três pessoas foram encaminhadas para delegacias, uma delas por porte ilegal de arma de fogo, e o ferro-velho da Rua Tomaz Edison, que não possui alvará para atuar como reciclagem, foi um dos autuados.
 
 
Durante a operação, os alvos foram estabelecimentos suspeitos de receptação, identificados por mapeamento de inteligência da PM. "Mais de 100 pontos foram analisados previamente, alguns com histórico de revenda de material furtado", explicou o tenente-coronel Valdemir da Silva Andrade, comandante do 10º Batalhão da PM.
 
Abordagem educativa - Apesar da quantidade de material apreendido, os responsáveis pela ação consideram o resultado um avanço. "Não tivemos grandes apreensões e isso é positivo, porque mostra que os comerciantes estão se conscientizando e parando de comprar fios sem origem", destacou o delegado Edison.
 
A atuação conjunta também teve caráter educativo, segundo os responsáveis. "Queremos conscientizar os proprietários para que não adquiram esse tipo de material. A fiscalização não é para constranger os bons comerciantes, mas sim para coibir um crime que afeta toda a cidade", disse o tenente Almeida.
 
Já o comandante Ortigoza, da GCM, avaliou como positiva a surpresa das abordagens. "Agimos simultaneamente em várias regiões e isso mostra resultado. A redução nas apreensões mostra que esse comportamento de compra está diminuindo."
 
A legislação vigente proíbe a compra e venda de fios desencapados e exige que os comerciantes tenham registros detalhados sobre a origem dos materiais metálicos recebidos. Segundo as forças de segurança, as operações vão continuar e novas fases já estão sendo planejadas.


› FONTE: Cmpo Grande News